Imoral, indecente e ilegal
A tramoia para transformar o ex-deputado Raimundo Tavares em procurador de Estado, atropelando a lei e a moralidade, mostra o quanto as elites de Alagoas se apoderaram da máquina estatal em proveito próprio.
O conluio vem de um passado recente e envolve Assembleia Legislativa,Tribunal de Contas e a própria Procuradoria-Geral do Estado, e só será abortado se o governador vetar a excrescência.
Raimundo Tavares – que nunca deu um dia de serviço como procurador do TC – pediu para voltar à função de procurador de Estado na PGE, onde também nunca esteve.
Originário do Legislativo, o ex-deputado foi cedido ao TC para ocupar ilegalmente o cargo de procurador, com salário de R$ 15 mil por mês, sem trabalhar. Mas quer voltar para a PGE, onde nunca esteve, com salário dobrado.
Nesses tempos de união nacional para passar o Brasil a limpo, a nomeação de Tavares como procurador de Estado é um insulto às leis e um tapa na cara dos alagoanos.